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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Parques ecológicos do DF vão passar por revitalização

Instituto desenvolveu projeto piloto e levantou custos ideais de manutenção

Tamanho da Fonte     Rafael Mouad
rbueno@jornaldacomunidade.com.br
 Redação Jornal Coletivo
Parque Três Meninas: falta de manutenção deixa unidade em péssimo estado de conservação. Unidade será uma das beneficiadas com o projeto piloto desenvolvido pelo IbramFoto: Dênio SimõesParque Três Meninas: falta de manutenção deixa unidade em péssimo estado de conservação. Unidade será uma das beneficiadas com o projeto piloto desenvolvido pelo Ibram

Sessenta e sete parques do Distrito Federal, sob gestão do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), vão passar por uma revitalização. Ocorreu na última sexta-feira uma reunião, na qual foram analisados investimentos necessários à implementação e manutenção de áreas protegidas, comandada pelo Grupo de Trabalho criado pela Diretoria de Administração de Parques da Superintendência de Gestão de Áreas Protegidas (Dipar/Sugap) do instituto. A previsão é que o planejamento dessa ação seja concluído no próximo mês.

Um projeto piloto realizado no Parque Olhos D’Água pelo Grupo de Trabalho formulou um modelo de custos adequado à realidade proposta pelo Ministério do Meio Ambiente, denominado Investimentos Mínimos para a Conservação (IMC), e coordenado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas. De acordo com a analista de Atividades do Meio Ambiente do Ibram Ariana Leite, o resultado dessas ações vai possibilitar aos gestores públicos estimar os custos e definir os investimentos necessários para as áreas protegidas, além de subsidiar a programação do planejamento orçamentário anual.

“Foi criado um grupo de trabalho com o intuito de apresentar os resultados de um primeiro trabalho sobre investimentos financeiros para os parques do Distrito Federal. Foi apresentado o primeiro trabalho e o estudo piloto foi feito no Parque Ecológico Olhos D'Água. O Ibram chegou aos valores financeiros de quanto se gasta no Parque Olhos D’Água para manutenção, além de quanto seria necessário gastar. O governo gasta hoje cerca de R$ 715 mil por ano para a manutenção do parque e o valor ideal, considerando implementações a serem realizadas, como a reforma da sede, construção de mais uma guarita, seria necessário cerca de R$ 1,7 milhão por ano.” Através dos resultados obtidos no Parque Olhos D’Água, o Ibram vai poder orçar o trabalho de implementação e manutenção dos outros parques.

Fonte: Jornal coletivo