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sábado, 11 de dezembro de 2010

Cajuzinho do Cerrado!!

Cajuzinho do Cerrado!!

Tem coisas que só o cerrado faz pra você!!!!!!!



O Cajuzinho-do-cerrado, caju-do-cerrado, cajuí ou cajueiro-do-campo (Anacardium humile) é uma planta arbustiva hermafrodita, da família das anacardiáceas. É uma planta nativa do Brasil, ocorrendo no Piauí, emGoiás,Distrito Federal Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo, mas principalmente no planalto central.
Pode atingir cerca de 80 cm. Caracteriza-se por vários ramos eretos com base num xilopódio(caule subterrâneo) desenvolvido. tem folhas ovado-lanceoladas.
As flores podem ser brancas, róseas ou amarelas, com estrias roxas na base.
O fruto verdadeiro é uma noz de cor cinzenta e com forma de rim. Tem, contudo, um pseudofruto (tal como o caju), vermelho e claviforme, com polpa branca e suculenta. Tanto o fruto como o pseudofruto são comestíveis, embora o fruto apresente alto teor de acidez.
Do ponto de vista nutritivo, é uma fruta muito rica. Seu teor de vitamina C é bem maior que o da laranja. O cajú tem ainda quantidades razoáveis de Niacina, uma das vitaminas do Complexo B, e Ferro. A vitamina C age contra infecções, a Niacina combate problemas de pele, e o Ferro contribui para a formação do sangue.
Por ser rico em fibras, o cajú é indicado para aumentar a movimentação intestinal.
Em bom estado, a fruta não deve ser verde, nem ter marcas de picadas de insetos.
O cajú ao natural é excelente no combate ao reumatismo e eczemas de pele. E o óleo de castanha de cajú é considerado potente antisséptico, limpando feridas e ajudando na sua cicatrização. Esse óleo é também indicado no combate a vermes intestinais.
As folhas novas do cajueiro, quando cozidas e colocadas sobre feridas promovem sua cicatrização.
Cem gramas de cajú fornecem 46 calorias.

A exuberância das flores da Caroba.


A exuberância das flores da Caroba. 
Foto: Edilaine Dick
Andar pelas estradas de Atalanta (SC) na primavera é um convite à admiração da natureza, as árvores se apresentam imponentes, na composição harmônica do verde das folhas e do colorido das flores. Entre tantas belezas, destacam-se as carobas, conhecida também como carobinhas ou jacarandá-branco.

A Caroba (Jacaranda puberula) é uma planta que gosta de sol, comumente encontrada em capoeiras e capoeirões situados em solos úmidos de planícies, aclives suaves e solos pedregosos, apresentando grande afinidade com a vegetação secundária. Ocorre tanto no interior da floresta primária como em formações secundárias.

A espécie apresenta potencial de uso para recomposição de áreas degradadas, pois possui rápido crescimento, adapta-se bem a solos arenosos e argilosos degradados, além de enriquecer a serapilheira com suas folhas, sendo indicada sobretudo para plantio em encostas nos estágios inicial a médio de regeneração.

É bastante ornamental, podendo ser empregada com sucesso no paisagismo principalmente na arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas.

Algumas espécies de Jacaranda são utilizadas na medicina popular, como a espécie Jacaranda caroba. O uso no combate a infecções é realizado através do banho preparado com folhas e a infusão destas é usada internamente contra sífilis e como depurativo sanguíneo. O macerado das folhas em aguardente é aplicado externamente como cicatrizante e contra úlceras.

A madeira também pode ser empregada na construção civil em obras internas, como ripas e forros, para carpintaria, miolos de painéis e portas, rodapés, caixotaria, celulose, cepas de calçados, etc.

Caroba

Nome científico: Jacaranda puberula
Família: Bignoniaceae
Características morfológicas:
altura de 4-7 m, com tronco de 30-40 cm de diâmetro, folhas compostas bipinadas de 20-25 cm de comprimento, folíolos glabros, de 3-5 cm de comprimento.
Ocorrência: sua ocorrência é do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, na mata pluvial da encosta atlântica.
Fenologia: floresce durante os meses de agosto-setembro junto com o surgimento das novas folhas e a maturação dos frutos que ocorre de fevereiro-março.
Obtenção de sementes: os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore quanto iniciarem sua abertura espontânea. Em seguida levá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes. Devido a baixa densidade das sementes, cobrir o fruto com tela para evitar a sua perda pelo vento. Um quilograma contém aproximadamente 165.000 sementes. Não é viável armazenar as sementes por mais de três meses.
Produção de mudas: colocar as sementes para a germinação logo após a colheita em canteiros semi-sombredos contendo substrato organo-argiloso; cobrir levemente as sementes com substrato peineirado e irrigar delicadamente duas vezes ao dia. A emergência das mudas ocorre entre 8-15 dias, e a taxa de germinação é superior a 80%. O desenvolvimento das mudas, bem como das plantas no campo é médio, dificilmente não ultrapassando 3m aos dois anos.
Fotos: Edilaine Dick e Tatiana Arruda Correia

Fonte de pesquisa

GLUFKE, C. Espécies florestais recomendadas para recuperação de áreas degradadas. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 1999. 48p.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Três Parques do DF estão em reforma
Melhorias são realizadas nos parques Três Meninas, Lago do Cortado e Saburo Onoyama
Publicado em 23/11/2010 às 10h37



Redação
Parque do Lago Cortado 

Melhorias são realizadas nos parques Três Meninas, Lago do Cortado e Saburo Onoyama. Obras estão sendo realizadas em parceria com as Administrações Regionais de Samambaia e de Taguatinga e proporcionarão mais lazer e conforto para a comunidade
Os frequentadores dos parques Três Meninas, Lago do Cortado e Saburo Onoyama têm motivos para comemorar. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram), por intermédio da Diretoria de Administração de Parques (Dipar), está reformando as instalações dessas três unidades de conservação do Distrito Federal. As obras estão sendo realizadas em parceria com as Administrações Regionais de Samambaia e de Taguatinga e proporcionarão mais lazer e conforto para a comunidade.
As reformas nas quadras poliesportivas, nos parques infantis e nas placas de concretos das trilhas do Parque Saburo Onoyama, em Taguatinga Sul, já foram realizadas. Das 16 pontes que necessitavam de troca de estrutura, 12 já estão prontas e quatro estão sendo pintadas. A comunidade, em especial a terceira idade, também receberá um Ponto de Encontro Comunitário (PEC), onde poderá se exercitar nos novos aparelhos de ginástica. As obras deverão ser concluídas em dezembro.
Quadra poliesportiva
Já o Parque Lago do Cortado ganhará nova sede com a reforma de edificações e mais instalações, como o parque infantil e as quadras de esportes. A unidade de conservação está localizada em Taguatinga, na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) JK. As obras foram iniciadas no dia 13 de outubro e devem ficar prontas até o dia 5 de dezembro.
No início de novembro, foi iniciada a recuperação da quadra poliesportiva e do parque infantil do Parque Três Meninas. Desde a última sexta-feira (19), parte do alambrado localizado na frente da unidade, que fica na QR 609/611, em Samambaia, está sendo reformada. A previsão é que em janeiro os frequentadores já encontrem todas as melhorias finalizadas.
Fonte: Ascom – Ibram
Foto: Sérgio Monroe
WWW.SERGIOMONROE1.COM

Chica do PT quer salvar ecologia de Carinhanha

Chica do PT quer salvar ecologia de Carinhanha
Por Nathália Clark, em 10.12.10
Chica do PT fala da preservação do Carinhanha - foto: Nathália Clark
Uma voz solitária no Plenário, dissonante em meio aos levantamentos que apontam para um horizonte de desafios e dificuldades, discorre com seu linguajar popular Francisca Alves Ribeiro, conhecida como Chica do PT, prefeita do município de Carinhanha, na Bahia. Agricultora familiar, professora e liderança de movimentos na comunidade, Chica levou à Conferência o exemplo sustentável de sua cidade e aproveitou para fazer um apelo à preservação.
Segundo ela, Carinhanha, cidade circundada pelos rios Carinhanha e São Francisco, é essencialmente um município agrícola, rural, com menos de 30 mil habitantes. “Nosso grande potencial é agricultura familiar e o turismo. Carinhanha só existe por causa do rio, mas foi feita dando as costas a ele e jogando nele seu esgoto”. Apesar disso, ela afirma que o rio que dá nome à cidade ainda se mantém conservado.
“O rio é estreito, curto, mas é preservado, é o que abastece os municípios do entorno, e é a nossa maior riqueza, que não queremos perder para os grandes latifundiários. Carinhanha não terá sustentabilidade se não cuidar de seus rios, e temos que cuidar do Carinhanha para que ele não adoeça. Para isso, precisamos de socorro dos órgãos federais”, afirmou. De acordo com Chica, o município está tentando demarcar uma Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), mas falta recurso para fazer o plano de manejo.
“Nossa maior parceria é com o Ministério Público do norte de Minas Gerais. Já procuramos o ICMBio, o IBAMA e a Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia. Mas Carinhanha é pequena e o município só sobrevive de repasse. Nossa arrecadação é mínima, não temos indústria, só pequenos agricultores familiares. Como vamos pagar pesquisadores, especialistas para fazerem os estudos necessários à composição do plano de manejo?”, questionou. Ela acredita que com o plano terão condições de receber investimento e desenvolver o turismo na região.
“Todo mundo fala do São Francisco, mas ninguém fala do Carinhanha, que ainda tem Surubim, que está preservado e que abastece o São Francisco. Existem as chamadas grandes lagoas, que eu chamo de útero do rio, onde os grandes peixes vêm desovar”, contou Chica.
Segundo a prefeita, os investimos em Carinhanha são basicamente em educação: “Temos que fazer leis e pesquisa também, mas isso não muda as pessoas”. A Prefeitura da cidade vem desenvolvendo o Programa Educando com a Horta Escolar. De acordo com Chica, 70 prefeituras no Brasil trabalham com esse projeto, mas a única que transformou em políticas públicas foi Carinhanha.
O projeto trabalha o lixo, o desperdício de água, a plantação orgânica com as crianças, incluindo essas questões no currículo escolar. “Na nossa escola é proibido qualquer enlatado. As crianças têm que se alimentar com o que os pais produzem, tem que comer mandioca, farinha, feijão”, disse. Chica acredita que não se criam oportunidades para o agricultor se fixar no campo, e que é através dessas pequenas iniciativas que haverá condições e qualidade de vida também na área rural.
A Prefeitura já organizou inclusive um desfile de sustentabilidade: “O lixo que virou luxo”. “Foram construídos móveis de casa, desde a cama, o teto, pneu que virou sofá, tudo feito pelas crianças, a partir do lixo. Então, podemos dizer que é possível, sim, fazer desenvolvimento sustentável com o que se tem. E para isso não é preciso muito”, concluiu Chica.


Fórum de ONGs Ambientalistas do DF
http://informe-ambiental.blogspot.com/