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sábado, 2 de abril de 2011

MOVIMENTO RESGATE DO PARQUE TRÊS MENINAS: Incêndio destruiu 150 mudas do cerrado

MOVIMENTO RESGATE DO PARQUE TRÊS MENINAS: Incêndio destruiu 150 mudas do cerrado: "Matéria escrita por Mara Puljiz e publicada no Jornal Correio Braziliense (03/08/2010). Elas foram plantadas há oito meses, uma a um..."

Incêndio destruiu 150 mudas do cerrado

Matéria escrita por Mara Puljiz e publicada no Jornal Correio Braziliense (03/08/2010).
Elas foram plantadas há oito meses, uma a uma, pela comunidade, que se engajou num programa para revitalizar a área. Moradores prometem não desistir da causa ambiental
Todo o trabalho de um grupo de moradores de Samambaia para revitalizar o Parque Ecológico e Vivencial Três Meninas se transformou em fumaça na última sexta-feira. Um incêndio consumiu cerca de 3,5 mil metros quadrados de uma área onde havia aproximadamente 150 mudas de árvores frutíferas, como cajuzinho-do-cerrado, pequi e jamelão. As mudas foram plantadas em dezembro do ano passado por crianças, jovens e adultos da comunidade, com a meta de transformar o espaço em um bosque onde grupos escolares e demais visitantes poderiam passear, cuidar da natureza e conhecer um pouco mais sobre a vegetação. Os bombeiros foram acionados para apagar o fogo, mas ainda não foi possível precisar se o incêndio foi criminoso.
Integrantes do Movimento Revitalização do Parque Três Meninas acreditam que a falta de consciência ambiental de frequentadores pode ter causado o incêndio. “A gente não sabe como aconteceu, mas é fato que uma simples bituca de cigarro pode gerar esse estrago”, disse o líder do movimento, Sérgio Monroe. Em 15 de dezembro do ano passado, o Correio publicou a notícia do plantio de mudas. No primeiro momento, 28 delas já haviam sido espalhadas pelo chamado Bosque do Cajuzinho. À época, os moradores denunciaram o mato alto e alertavam quanto à necessidade de cercar o espaço para impedir a entrada de pessoas mal-intencionadas e evitar a degradação da área. Em 2007, o governo local anunciou a liberação de R$ 467 mil para a reforma da sede administrativa, construção de guaritas, banheiros, quadras poliesportivas e sinalização, mas até agora o projeto não foi para afrente e, de lá para cá, a situação do parque é praticamente a mesma. Existem relatos de furtos e de uso de drogas no parque ecológico.
Conscientização
A reportagem tentou falar com o administrador do parque Sidney Rosa, mas ele não retornou as ligações. Segundo Wilson Mendes, agente de unidade e conservação do parque pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a preocupação é acionar a sensibilização da comunidade para evitar novos incêndios, principalmente no período de seca, quando o fogo se alastra mais rapidamente. “A participação de todos é muito importante para recuperar o parque.” Antes do incêndio, a corretora de imóveis Jane Reis, 35 anos, ajudava a molhar as plantas. Ao todo, mais de 100 litros de água eram utilizados para regar as mudas. “Preservar a natureza é um dever de todos nós”, defendeu.
Mesmo diante do cenário devastado, a comunidade promete se unir e não desistir de lutar pela causa ambiental. Em novembro, com a chegada do período chuvoso, o Grupo do MRP3 garante fazer o replantio de árvores na área queimada. Para isso, eles contam com doações tanto dos moradores de Samambaia quanto de pessoas de outras cidades. “É difícil, mas a gente não vai desistir. Até lá, nós vamos ver se algumas mudas vão conseguir vingar ou se teremos de retirá-las e plantar outras novas”, disse Sérgio Monroe.
A pequena Emanuele Monroe, 8 anos: "As pessoas deveriam ter mais cuidado"
Exemplo
Em abril deste ano, Emanuele Reis Monroe, 8 anos, estudante do 3º ano do ensino fundamental, moradora de Samambaia, plantou uma árvore de cajuzinho-do-cerrado. Abriu um buraco, adubou e colocou a muda dentro de uma vala. Ali de deveria nascer uma árvore frutífera que poderia atingir cerca de 80cm. Ela contava os minutos para saborear os frutos, muito utilizados no preparo de doces e geleias. Emanuele levou um susto quando viu o verde ser destruído. “Não gostei do que aconteceu porque prejudica muito a natureza e os animais. As pessoas deveriam ter mais cuidado”, defendeu. Ontem, enquanto passeava entre as plantas secas, a menina encontrou a etiqueta com o nome dela, como prova de que tinha estado ali há quatro meses. Preocupada, pegou uma garrafa de água e começou a molhar algumas das plantinhas na esperança de que elas sobrevivam.

Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF




(01/04/2011 - 10:33)


Já está disponível no site do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Ibram) o Relatório Anual de Atividades Desenvolvidas pelo Grupo Executivo de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais referente ao ano de 2010. As informações foram compiladas pela Coordenação de Prevenção e Controle de Riscos Ambientais (Copra) do Ibram, órgão executor do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (PPCIF) e, também, coordenador do Grupo Executivo.
O Relatório reúne as atividades desenvolvidas no ano passado por órgãos executivos, de apoio direito e apoio eventual do Plano. Entre as instituições listadas no documento estão o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Susdec), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Brigada de Incêndios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No âmbito do Ibram, além das ações realizadas pela Copra, o Relatório inclui aquelas desenvolvidas pela Diretoria de Administração de Parques e Diretoria de Educação Ambiental e Difusão de Tecnologias. A realização do XII Fórum do Plano e os eventos do Programa “Fogo-Apagou” – uma iniciativa de educação ambiental do Instituto que visa promover a redução do número de ocorrências de incêndios no DF por meio da sensibilização da sociedade – estão entre as atividades descritas. Palestras, reuniões, seminários, cursos de capacitação e confecção de aceiros também constam no Relatório.
De acordo com a coordenadora de Prevenção e Controle de Riscos Ambientais do Instituto, Andréa da Rosa Pereira, o Ibram assume papel de articulador dos órgãos que atuam na prevenção e combate dos incêndios florestais no Distrito Federal. Segundo Andréa, a primeira reunião ordinária do Plano neste ano foi realizada no mês passado e, entre os temas da pauta, as instituições discutiram o planejamento de treinamentos e capacitação de pessoal e a 13ª edição do Fórum do Plano de Prevenção, previsto para ser realizado ainda este mês, em Brasília.
Integração
O Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF foi instituído em 1996, pelo Decreto 17.431, tendo em vista a necessidade de minimizar os impactos dos incêndios de origem antrópica nos remanescentes de Cerrado. Desta forma, o Plano consiste na articulação de diversos órgãos a fim de otimizar o emprego dos recursos disponíveis em ações de prevenção e combate a incêndios florestais em unidades de conservação, prioritariamente aquelas que compõem a Zonas Núcleo da Reserva da Biosfera do Cerrado – Fase I (Parque Nacional de Brasília,  Jardim Botânico de Brasília, Esecae, Reserva Ecológica do IBGE e Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília).
Contribua!
A ocorrência de incêndios florestais aumenta durante as estações secas e os longos períodos de estiagem – cuja época mais crítica se estende dos meses de junho a setembro –, uma vez que a baixa umidade do ar e as altas temperaturas tornam o Cerrado mais vulnerável.
Por isso, não jogue pontas de cigarro e fósforos em áreas verdes, não elimine lixo ou entulho com o uso do fogo e, ao fazer fogueiras ou acender velas, limpe a área ao redor e apague o fogo antes de deixar o local. Faça a sua parte!
Confira


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